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A era do saber

  • Writer: Daphne Becker
    Daphne Becker
  • May 30
  • 2 min read

Tenho ouvido as pessoas reclamando da mesma coisa, a chatice que andam as redes sociais depois que todo mundo sabe tudo e pode ensinar.

E rede social é de fato a maior disseminadora de opiniões, ou uma forma de democratizar a comunicação, hoje qualquer pessoa, com ou sem formação, pode oferecer conteúdo, e cabe a nós decidir se é uma informação relevante/séria ou não.

Mas como saber? Na era onde usam da inteligência artificial para manipular imagens e vozes de pessoas conhecidas, onde qualquer um se diz doutor, em quem eu posso acreditar?

Dia desses eu estava aprendendo a plantar aipim de forma que não ficasse fiapo de um “agrônomo” na rede social. Imagina, eu com um pai agrônomo me parei para assistir a esse vídeo. Quando li os comentários (essa é uma boa dica) descobri que nem agrônomo a pessoa era. No meu caso tudo bem, até porque eu não iria plantar aipim, mas quantas pessoas são iludidas com receitas milagrosas, “truques” e receitas mágicas que podem se tornar um perigo?!

  Na minha área vejo muito isso. Pessoas vendendo fórmulas mágicas para “viralizar” na internet sem o mínimo preparo da base, do necessário a uma marca. Antes de viralizar, pense no porquê isso seria interessante. Já falamos muito sobre isso, mas ainda há espaço. Para que você quer ser seguido por milhares de pessoas que não vão comprar nada de você? Até que ponto isso é de fato necessário, ou apenas vaidade?!

 A vontade de se tornar conhecido ultrapassa o questionamento do “ser conhecido pelo que”. Você gostaria de se tornar conhecido por cantar “caneta azul, azul caneta”? Ou você gostaria de ter milhares de seguidores acreditando em algo que saiu da sua cabeça, desrespeitando todo os estudiosos e cientistas que trabalham duro em anos de pesquisa?

Encerro com a frase da minha avó. “Faz o teu trabalho bem feito que alguém está vendo”. As pessoas que se conectam com a sua marca e o seu conteúdo de valor, terão prazer em te seguir, sem que você precise se atirar no chão ou receber um balde de água na cabeça.


Daphne Kich Becker

 
 
 

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